domingo, 20 de janeiro de 2013

E um belo sábado, as coisas resolvem da uma ligeira reviravolta.
O encontrei para resolver algumas questões sérias, e por mais que desejava tanto vê-lo não tinha a dimensão de como seria.
Primeiro no metrô, conversando tranquilamente, quando de repente ele pega minha mão,sinto-me congelada, sem saber o que fazer, palavras saindo meio incompletas, mas ao mesmo tempo reacendeu tudo aquilo que estava apagado no dia que ele partiu.
Depois fomos para um bar, e cada detalhe foi fazendo toda a diferença. Ele olhando meus olhos com desejo, reparando detalhes em mim e elogiando, ou pequenos detalhes quando ele mordeu minha mãe, como ele costumava fazer, e soltando "estava com saudade disso", e eu me derreti inteira.
Aparentemente fiquei fria, ele pegava minhas mãos, entrelaçando com meus dedos, e eu nem cruzava com os dele, e aos poucos minhas reações foram mudando, um carinho daqui, outro dali, até que o beijo veio. Mas depois da frieza, por dentro eu me derretia por inteira. Feliz de um modo por de certa forma estar sendo sincera com ele através dos meus gestos, do meu olhar, feliz por star ao lado dele, e ao mesmo tempo  confusa, por ter ele ao meu lado, ele com os mesmos medos, os mesmos receios, mas com uma sinceridade e um olhar que destruiu toda raiva que eu poderia  por ele.
Não sei o que pensar, o que fazer, quero aproveitar cada momentos. Certo ou errado, ou de uma forma muito torta, ele me faz bem. Se tornou um amigo como a tempos não tenho com meus amigos de anos, que se preocupa comigo, que tenta me ajudar, dá uns petelecos brigando, mas que me dá alternativas e opções do que fazer, sei que vou sofrer, até me reerguer, mas é esse companheirismo que eu admiro tanto.

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