quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Muitas coisas aconteceram logo na sequencia do último post, mais por medo de como esses sentimentos viriam a tona, fui enrolando, enrolando, mas o turbilhão de sensações não sai de mim....
Da mesma maneira que dia 17 foi uma data inesquecível, dia 25 do mesmo mes (novembro) veio como uma forma de destruir com tudo aquilo que demorei tempos para construir, aceitar ou sei lá mais o que.
A pessoa que eu tanto amo ter por perto jogou um mega blaster balde de água fria. Me deixou um recado no face falando que precisava falar comigo, meu sexto sentido já estava apurado a algumas horas me dizendo que algo ruim aconteceria... dito e feito. De tanto eu insistir ele falou que ia me encontrar para me dar adeus porque não dava mais para ficarmos juntos. Quase não dormir de domingo pra segundo, entre os soluços e choros sem fim, me viam a mente todas as lembranças boas, de tudo aquilo que vivi ao lado dele. Combinamos de nos encontrar durante a semana pra conversar. E como aquela noite foi intensa. Ele chega me dá um beijo no rosto e automaticamente meu mundo começou a desabar novamente, mais dá alguns segundos e meu mundo volta a se reerguer quando ele pega minhas mãos, e ficamos assim o caminho todo (ida e volta). Não tenho como descrever toda a conversa, mais sei que a todo momento tentei mostrar o quanto ele me fez bem, porque ele achava que só eu dava as coisas e ele nunca me dava nada. Abri meu coração, falei que estava apaixonada. Descobri que o termino veio por sopetão... que ele terminou com a outra... sim viviamos um relacionamento aberto, muito confuso pra explicar, e como sequencia terminou comigo. Eu sentia que isso estava prestes a acontecer....mais não sabia que seria assim. E na hora da despedida? Consegui aguentar o choro inumeras vezes durante a conversa, mais ver o quanto ele quis me abraçar, mesmo falando que não é afetuoso nem com a mãe, foi sensacional, mais ver aquele olhar e lembrar das palavras dele durante a conversa falando que ele sabe que está dando um tiro no pé e que pode ser que passe um mês e ele se arrependa, veio a tona com uma intensidade imensa... e ao virar as costas desabei... fui do metrô Guilhermina até a minha casa chorando sem fim....
Ainda nos falamos quase todo dia, as vezes sobre tudo o que vivemos, as vezes das coisas bobas, cotidianas, e mesmo assim ele ainda é a pessoa que me acalma.
Como eu queria fazer ele mudar de ideia... como eu queria fazer ele ser só meu. Mas eu não tenho esse poder, e nem sei como será daqui por diante.
Sei que estou tentando viver minha vida, não fiquei com ninguem, não saciei as vontades loucas que me percorrem, mais sei que não posso ficar presa. Mas como falar pro coração, se nem ee sabe se ele quer ficar ou partir?